O primeiro repositório de informações, guias e novidades sobre um dos celulares Android mais originais que existem

domingo, 12 de setembro de 2010

Sons


Tocar arquivos MP3 é fundamental para qualquer telefone hoje em dia, para ouvir música com fones de ouvido ou para escolher aquele toque personalizado para nossos contatos. Mas o Mini
também suporta arquivos OGG Vorbis, mais modernos, compactos e precisos. Basta enviar ao Mini da mesma forma como fazemos com os arquivos apk que ele se encarrega de listar e tocar.

Uma aplicação interessante é o RingDroid que permite selecionar o trecho favorito de sua música para usar como toque personalizado para seus amigos.


Mas para testar os limites da capacidade
sonora do Mini (e de meus próprios ouvidos), usei essa aplicação Dog Whistle. Como um bom apito para cães, você não escuta absolutamente nada. Mas ao acionar a aplicação, o Mini emite um ultrasom a 24KHz. O cãozinho Yorkshire da Lu em repouso, imediatamente levanta as orelhas, localiza a origem e sai correndo em disparada, latindo e tentando pegar o Mini.


Isso mostra a capacidade de gerar sons extremamente agudos. Mas e a capacidade de gravar sons? O Mini vem com uma aplicação de gravador de voz muito boa. Mesmo usando altas taxas de compactação, ainda assim a voz fica perfeitamente reconhecivel e compreensivel.

Já comentei sobre a aplicação Shazam. Você está em um bar, com amigos e toca aquela música legal que ninguém consegue lembrar o nome. Ligue seu Mini e acione o Shazam. Ele "ouvirá" alguns segundos da música, vai gerar uma assinatura para ela e pesquisar via internet. Em poucos segundos mais, ele retorna o nome da música, autor e até um link para você comprar o disco online. A taxa de sucesso é impressionante, o Shazam reconhece mesmo músicas nacionais que eu não esperava que ele encontrasse.

Para mostrar de fato a qualidade da captação de sons do mini, usei essa aplicação SpectralView, um analizador de espectro, com versão grátis e versão paga. O desafio era ver o que a aplicação gera ao ouvir a música desse artista aqui: Aphex Twin é um músico que ficou mais famoso por inserir imagens em suas músicas que podem ser visualizadas com analizadores de espectro. Em uma delas, ele coloca uma foto de seu próprio rosto. Tocando essa música na saida de som de meu notebook e gravando com o Mini, o resultado fala por si só, confira:



Férias

De férias com o Mini, nada melhor do que experimentar alguns games para relaxar.

Primeiro, um clássico para quem usa Linux, agora também nos telefones: Tux Racer foi portado para o Android e rebatizado Tux Rider. O simpático pinguim Tux desliza ladeira abaixo, desviando de árvores e outros obstáculos. Controle o rumo inclinando o Mini. Os gráficos 2.5D são bons, mas no limite para a cpu do Mini. Requer muito espaço na memória interna para instalação.


Dizem que pescaria é ótimo para relaxar. Esse game Fishin'2 Go tenta reproduzir no limite do possivel toda a sensação de estar pescando. Primeiro você escolhe o cenário, digamos uma calma lagoa cheia de peixes. Um bom pescador então selecionará o equipamento e a isca apropriada para os peixes dessa lagoa. Lançar o anzol é feito com o mesmo movimento que você faria com a vara de pescar nas mãos... só cuide para não jogar o telefone longe. Então é só esperar os peixes morderem. Quando isso acontecer, você vai sentir o telefone vibrando e é preciso recolher a linha, enrolando a carretilha.


Se sentir saudades do escritório, tente esse jogo: Paper Toss. É um campeonato de basquete com bolinhas de papel, acerte na cesta de lixo e cuidado para não perturbar os colegas de trabalho em volta! Um ventilador dificulta a tarefa.


Em Spore, ajude uma pequena criatura a evoluir, alimentando-se de seres menores e fugindo dos maiores. Dica do Alpharoid, um dos jogos que melhor se adapta ao Mini.

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Sim, continuo trabalhando para montar a nova imagem de firmware. Já tive alguns progressos, ela já funciona bem no emulador.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Bluetooth


Se você pensa que Bluetooth é apenas um sugador de bateria em telefones e que deve ser desligado manualmente enquanto não está sendo utilizado, aqui vão alguns motivos que podem convencer a mantê-lo ativo (ou não).

Antes de usar o Bluetooth pela primeira vez com qualquer equipamento, é preciso "parear" com esse equipamento. O processo é simples, precisa ser feito apenas uma vez na vida com cada equipamento e serve para dar segurança e garantir que você está autorizado a usar os dois equipamentos para trocar informações.

Já mencionei que o Bluetooth é minha forma preferida de transferir arquivos do computador para o Mini, mesmo quando já estou com ele conectado via USB. Se seu computador não veio com Bluetooth de fábrica, adaptadores USB podem ser comprados na Internet por menos de R$10,00. Imediatamente após transferir os arquivos, o Mini já pergunta se você quer abri-los. Se forem arquivos apk, o Mini já inicia a instalação da aplicação.

Também é possivel e conveniente enviar arquivos do Mini para o computador usando Bluetooth. Basta selecionar os arquivos usando o gerenciador de arquivos, galeria de fotos ou outra aplicação especializada, manter o dedo pressionado e selecionar a opção "compartilhar". Selecione compartilhar via Bluetooth, aponte o nome do computador e pronto. Os arquivos serão enviados.

É possivel transmitir arquivos direto de telefone para telefone. Troquei muitos arquivos de aplicações com o Mini do Alpharoid usando esse método. Curiosamente outros Androides, como o Nexus One, não aceitam receber arquivos de aplicações via Bluetooth nativamente, é preciso instalar uma aplicação para isso.

Em outros paises, é mais que comum ver as pessoas andando com headsets Bluetooth pendurados na orelha o tempo todo. Se você tem um desses, quase não há motivos para tirar o telefone da pasta, bolsa ou mochila. Para atender ligações, basta pressionar o botão do headset.

Telefones mais sofisticados aceitam comandos por voz. E em muitos desses, ao pressionar o botão do headset sem estar recebendo uma chamada, é possivel enviar esses comandos "falando" para o telefone ligar para algum contato na agenda ou para determinado número. O Mini 3 tem um sistema desses para aceitar comandos por voz, fornecido pela Nuance. Funciona bem ao usar pelo telefone, mas faltou algo na configuração do Bluetooth para conectar nesse módulo, e por isso não é possivel enviar comandos de voz para o Mini. -- Alõ, Dell!!! Sei que vocês estão lendo! Isso seria fácil de corrigir!

Pelo código de trânsito, não é permitido falar ao telefone enquanto dirigimos. De fato, segurar o telefone com uma das mãos limita movimentos que poderiam evitar alguns acidentes. Por isso, há carros equipados com Bluetooth e viva-voz. Testei o Mini com o autorádio de série de um fabricante nacional. Ao receber uma ligação, o rádio interrompe a música e toca uma campainha. Não é o toque do telefone, é algo do próprio rádio. No display do rádio, aparece o nome do contato ou número de quem está ligando. Com um simples toque em um botão, a ligação é atendida, usando os alto-falantes do carro e microfones embutidos no rádio. O Mini não aceita os comandos de voz via Bluetooth, mas é possivel iniciar ligações consultando a agenda do telefone pelo painel do rádio e selecionando o contato desejado. Bastante prático. Se estiver dirigindo, pare o veículo em local seguro antes de usar isso.

O Mini pode ainda ser usado como mp3/ogg player via Bluetooth. Basta iniciar o player normalmente que as músicas serão reproduzidas nos alto-falantes do carro. Funciona muito bem, mas tem um bug estranho: aproximando muito o Mini do rádio, a música fica acelerada. Afastando eles, a música toca normalmente.

Não consegui conectar teclado Bluetooth no Mini, parece não ser compativel. Se você conhece alguma outra aplicação para Bluetooth, acrescente seu comentário aqui. Obrigado!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Favoritos

Uma pequena lista das aplicações que não penso em tirar do Mini:

  • Skyfire - browser alternativo, com suporte a videos em Flash.
  • Ultimate Stopwatch - Cronometro, bonito visual.
  • Wifi Analyzer - informações úteis para quem está instalando rede wireless em casa.
  • Shazam - identifica qual a música que está tocando, só de ouvir alguns segundos dela.
  • Phonalyzr - gera vários gráficos de uso do telefone,
  • APNdroid - bloqueia uso da conexão de dados (3G/2G), evita sustos no fim do mês ,
  • Taxi Brasil - lista telefônica dos taxistas e pontos de taxi mais próximos de onde você está,
  • Operadora DDD - troca operadora de DDD sem precisar editar os números na agenda.
  • Mapdroyd - mapas e GPS sem usar o plano de dados
  • Wikidroyd - cópia da wikipedia sem usar o plano de dados
  • Better Terminal - acesso ao linux dentro do Mini
  • Picsay - edita fotos para enviar para seus amigos
  • Photoshop - edita fotos e publica na internet.
  • Apps Organizer - lista e agrupa as aplicações instaladas.
  • Tangram Pro - quebra-cabeças tradicional chinês
  • The Cube - cubo mágico
  • Marbles Solitaire - resta-um
  • Documents to Go - abre e edita arquivos do Word, Excel, Powerpoint e Acrobat. (app paga)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Master Reset & Master Clear

Talvez você já tenha notado que a medida em que vai instalando mais e mais aplicações e arquivos/filmes/documentos/músicas no Mini ele passa a levar mais e mais tempo para ligar.

Isso ocorre porque ao reiniciar, o Mini varre toda a lista de aplicações e confere se elas estão intactas. Quanto mais aplicações estiverem instaladas, mais isso demora.

Da mesma forma, o sdcard inteiro é vasculhado a procura de arquivos de dados suportados pelo Mini para a geração de uma lista para cada tipo de arquivo. É consultando essa lista que as aplicações encontram seus arquivos, qualquer que seja o diretório em que eles estejam. Quanto mais arquivos estiverem no sdcard, mais tempo se leva para descobrir o tipo de todos eles.

Para reduzir o tempo que leva religar o Mini, portanto, uma saida é desinstalar as aplicações que não funcionam direito, as que você não usa, não quer ou não precisa.

Já mencionei que o Mini guarda os arquivos de aplicações em seu sdcard. Mas se os documentos do usuário também ficam no sdcard, então para que é usada a memória interna ? Lá na memória interna, no diretório /data são guardadas as configurações, listas de contatos, compromissos, emails, mensagens sms, recordes de jogos, etc.

Acontece que ao desinstalar uma aplicação, esses arquivos de configuração não são removidos. Eles são mantidos para o caso de você reinstalar a aplicação algum dia. Se a aplicação nunca for reinstalada, os arquivos ficam ali ocupando espaço para sempre. E em alguns casos isso não é tão pouco espaço, ainda mais sendo na escassa memória interna: o /data inteiro tem no máximo 48MB de espaço.

Há dois procedimentos disponiveis para o usuário tentar apagar esses arquivos. Em português, são as opções do menu de configurações Limpar Master e Restaurar Master, respectivamente Master Clear e Master Reset.

Há uma diferença sútil entre eles:
  • O Master Reset/Restaurar Master remove apenas os arquivos de configuração, sem tocar nas aplicações, mensagens SMS e contatos.
  • O Master Clear/Limpar Master realmente apaga todas as informações adicionadas pelo usuário, efetivamente deixando o telefone como era quando foi ligado pela primeira vez.
Nenhum dos dois métodos apaga os arquivos do usuário no sdcard.

Se você quer recuperar o espaço perdido no /data, você precisa de um Master Clear.

Recomendo fazer um backup imediatamente antes de qualquer dos dois procedimentos. Os arquivos de backup ficam no sdcard e não serão afetados.

A senha padrão é 1234 (mesmo se você trocou a senha, ela vai voltar a ser 1234 após o procedimento).

domingo, 22 de agosto de 2010

USB, MTP x UMS


Diferente de outros Androides, o Mini usa o sdcard para armazenar os arquivos de todas as aplicações instaladas. Essa opção de projeto tem seus prós e contras:

  • A Borqs fez a mudança as pressas e esqueceu de que ao conectar o telefone com a USB em modo UMS (imitando um pen-drive) os arquivos ficam indisponiveis para o sistema e por isso mesmo as aplicações são desinstaladas/destruídas. Bug.
  • Aumenta a dependência do sdcard, ele não pode mais ser trocado a vontade com o telefone ligado, como se fosse um disquete do usuário sem maiores consequências para o sistema.
  • Economiza a memória interna do telefone.
  • Simplifica o projeto do hardware, pois dispensa a instalação de memória interna adicional, reduzindo custos, tamanho, consumo de energia e vulnerabilidades físicas do equipamento.
Mesmo com uma pequena memória interna, com isso é possivel instalar ao mesmo tempo uma quantidade maior de aplicações no Mini do que na maioria dos outros telefones com Android, graças ao vasto espaço disponivel no sdcard. Se ainda assim precisar de mais espaço, é só comprar um sdcard maior, custa bem barato encomendando pela internet.

Se o preço para poder instalar mais aplicações simultaneamente é não poder usar o Mini como Pen Drive em modo UMS sem destruir as aplicações, então na minha opinião dessa vez a Dell e a Borqs fizeram a escolha certa. De fato, minha dúvida é porque eles não colocaram logo TODOS os dados e configurações do usuário no sdcard. Teria evitado uma série de problemas e talvez seja até mais fácil de implementar.

Nas versões mais novas do Android, 2.1/2.2, o Google se ligou nisso e usou essa idéia de instalar aplicações no sdcard. Nessas versões, o usuário pode optar por mover (!) algumas (!) aplicações para o sdcard. E as aplicações tem que ser preparadas para isso pelo desenvolvedor.

Há ainda o modo MTP (como máquina fotográfica) que pode ser usado para transferir arquivos pela USB sem destruir as aplicações.

Recentemente precisei uma cópia de um documento que eu não tinha em mãos. Ir em casa buscar levaria muito tempo e eu guardo uma cópia digitalizada dele em meu servidor pessoal. Posso acessá-lo via internet. Na loja de cópias mais próxima - o popular "xerox" - eu poderia imprimir uma cópia.

Usando o acesso 3G, baixei o arquivo para o Mini de forma rápida e segura. Mas eu precisava transferir o arquivo do sdcard para o computador da loja xerox. Bluetooth e wi-fi não eram opções disponíveis lá. Se eu usasse o computador deles para baixar o arquivo, estaria expondo não apenas aquele documento, mas também minha senha e outros arquivos importantes que guardo em meu servidor. Eu tinha o cabo USB para conectar o Mini, então a escolha ideal era usar o modo MTP.

Esses computadores em ambientes promíscuos são frequentemente contaminados com vírus e outros bichos. Expondo o Mini eu não tinha praticamente nada a temer, o único arquivo importante no meu telefone era o que eu queria imprimir e nenhum vírus de pc poderia causar danos às aplicações do Android, que eu também tenho copiadas em lugar seguro.

Mas fui parar na única xerox zelosa que já vi... o dono recém tinha instalado não um, mas dois programas antivirus no mesmo computador, e ambos em modo paranóico. Ao plugar o cabo USB, selecionei o modo MTP para transferir os arquivos. Ironicamente, um dos antivirus negou acesso ao Mini alegando que não estava preparado para proteger o micro de possiveis vírus em dispositivos MTP.

Minha única opção era o modo UMS.

Eu não queria ter que reinstalar 300 aplicações que tenho. Para evitar isso eu poderia rapidamente usar o programa de backup que vem no Mini. Esse programa cria uma cópia adicional da instalação das aplicações, configurações e seus dados, guardando tudo no sdcard.

Em seguida, liguei o Mini em modo UMS, transferi o arquivo e o imprimi.

As aplicações foram destruídas, como previsto. Mas restaurando o backup delas em seguida eu poderia sair da loja com o Mini funcionando exatamente como estava quando entrei.

A dica é do colega Alpha, que continua fazendo falta.

sábado, 21 de agosto de 2010

Números especiais


Experimente discar para::

  • *#06# (Display IMEI)
  • **04* (Change UPIN)
  • **042* (Change PIN2)
  • **05* (Unblock PIN with UPUK code)
  • **052* (Unblock PIN2 with UPUK code)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Usando o SDK

Há quem pense que SDK é coisa apenas para programadores. No caso do Androide, o Software Develpment Kit disponibilizado pelo Google é muito mais do que isso. É uma ferramenta indispensável para quem quer dominar o sistema e modificá-lo.

Para começar, baixe os arquivos de instalação para sistemas rodando Windows, Mac OS X ou Linux disponiveis em http://developer.android.com/sdk/index.html. Se você é desenvolvedor, baixe também o plugin para o Eclipse e o NDK no mesmo endereço.

Uma grande atração do SDK do Android é o emulador que vem com ele. Muito antes dos primeiros telefones com Android serem vendidos, já era possivel testar as aplicações dentro do computador onde foram desenvolvidas. Mais do que isso, com o emulador é possivel pegar imagens de firmware de telefones e testar elas inteiras antes de passar para o hardware real, com direito a rodar TODAS as aplicações disponiveis naquele firmware. Basta copiar o arquivo system.img para dentro do diretório de um telefone virtual criado com o emulador.

Outra ferramenta importante é o adb. Lembra da lista de modos USB do Mini que aparece ao plugar o cabo de dados? O último deles na lista é o modo ADB, que serve justamente para usar em conjunto com o adb do SDK. Esse comando permite varias tarefas úteis para testar aplicações, verificar os detalhes internos do Mini e até transferir arquivos.

O comando 'adb shell' permite que você acesse o Mini como o verdadeiro computador que ele é. Quem conhece o sistema Linux vai imediatamente reconhecer a maioria dos arquivos e diretórios disponiveis.

Os arquivos do cartão SD, que são os visiveis para o usuário pelo Gerenciador de Arquivos do Mini ou via USB em modo MTP ou UMS, ficam todos dentro do diretório /sdcard. Os diretórios /system e /opl contém os arquivos de sistema, onde está o Androide, propriamente dito.

Você não vai encontrar o kernel do Linux, ele não é visto como arquivo no sistema, mas está em uma das "partições" da memória interna, as chamadas MTD e é carregado por um bootloader especial para a cpu ARM, o blob.

Na maioria dos Androides, os arquivos apk instalados ficam na memória interna do telefone, em um diretório /data/app. Isso limita seriamente a quantidade de aplicações que podem ser instaladas, pois a memória interna é limitada. No Mini, as aplicações são instaladas dentro do /sdcard/app, e justamente por isso existe aquele bug que destrói as aplicações instaladas ao se plugar o cabo USB em modo UMS.

O diretório /data/data/ não pode ser visualizado diretamente, mas contém os dados das aplicações instaladas, todos os contatos da agenda, eventos do calendário, configurações do sistema, preferencias do usuário, emails, mensagens, etc. Por isso, não é desejável manter ou receber emails com arquivos em anexo grandes , eles podem esgotar o espaço disponivel na memória interna. O sistema também não remove arquivos de aplicações desinstaladas, eles ficam lá ocupando espaço para sempre. A única forma que o usuário normal tem para remover esses arquivos perdidos é com o Master Reset, no menu de configurações. Faça um backup do sistema antes disso e restaure depois.

O diretório /local é critico para o sistema, lá estão armazenados logs que descrevem o estado do telefone e também os dados lidos do chip SIM do GSM ou WCDMA.

Os logs podem ser visualizados com o comando 'adb logcat'. Incrivel a quantidade de operações que acontecem no telefone a cada minuto.

Arquivos podem ser transferidos usando os comandos 'adb pull' e 'adb push', para ler e escrever arquivos respectivamente.

Se você quer tirar o máximo proveito do Mini, e modificar as entranhas do firmware, esse é o caminho. Se ainda não sabe, considere aprender um pouco mais sobre linux. Não é nada dificil e as recompensas são realmente grandes para os que se aventurarem.

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Em tempo, a Borqs disponibiliza uma versão própria do SDK com as mesmas ferramentas e uma imagem de seu ophone em http://www.ophonesdn.com/ O site é quase todo em Chinês, mas não é dificil encontrar a página de registro e download do SDK.

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Para sistemas windows, pode ser necessário instalar um driver para o micro reconhecer o Mini em modo ADB. Se tiver dificuldade com isso, comente aqui no blog que eu pesquiso uma forma de ajudar.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Operações Cirúrgicas em APK



Há uma esperança para você que já se frustou com alguma aplicação que ocupa a tela toda com os botôes, como essa aqui ao lado.

Como relatado em posts anteriores, isso ocorre devido a código faltando em um objeto do framework. Em linguagem mais simples, é bug do firmware. Mas pode ser contornado mudando um simples detalhe na aplicação, simples e fácil mesmo para quem não sabe programar em Java.

O procedimento é muito simples quando se tem os fontes da aplicação, como no caso do Aptoide. Mas e quando for uma aplicação comercial e os fontes não estão disponiveis?

Os arquivos apk são realmente arquivos zip renomeados, pode-se extrair seus conteúdos facilmente usando qualquer descompactador de zip. Os arquivos que precisam ser modificados ficam no diretório res/layout dentro do zip.

Mas há alguns detalhes. Para começar, ao compilar a aplicação para o Android, o conteúdo desses arquivos xml é convertido para um formato mais rápido para o sistema trabalhar e dificil de editar.

A ferramenta que resolve isso é o apktool, Esqueça o descompactador, use o apktool que também já converte os arquivos de volta para o formato texto/xml. No exemplo abaixo, estamos descompactando o arquivo tabhost-bad.apk:

> apktool decode -s tabhost-bad.apk
I: Copying raw classes.dex file...
I: Loading resource table...
I: Decoding resources...
I: Loading resource table from file: tabhost-bad.apk
I: Copying assets and libs...
> cd tabhost-bad
> cd res
> cd layout

Procure por arquivos xml que contenham definições de TabWidget, em linhas de texto semelhantes a abaixo:

<tabwidget android:id="@android:id/tabs" android:layout_width="fill_parent" android:layout_height="wrap_content" />

Substitua "wrap_content" por um tamanho fixo, por exemplo "65px".

<tabwidget android:id="@android:id/tabs" android:layout_width="fill_parent" android:layout_height="65px" />

Pronto, agora é só gerar o novo apk, que nesse exemplo vamos chamar de tabhost-fixed.apk:

> cd ..
> cd ..
> cd ..
> apktool build tabhost-bad tabhost-fixed.apk
I: Copying classes.dex file...
I: Checking whether resources has changed...
I: Building resources...
I: Building apk file...

Um último detalhe. Os arquivos apk são sempre assinados, contém a assinatura digital de seus desenvolvedores. Essa assinatura é invalidada e não pode ser mantida após a alteração dos arquivos. Sem ter a chave secreta usada pelo desenvolvedor original da aplicação, não podemos forjar a assinatura. Felizmente, isso não é necessário na maioria dos casos. Basta usar qualquer chave para criar uma nova assinatura. As aplicações não costumam verificar a assinatura e o instalador de aplicações do Android apenas exige uma assinatura válida qualquer, não importa a origem.




A nova assinatura pode ser feita com a ferramenta criada por Dave Da illest. Basta colocar os arquivos no mesmo diretório e executar o sign.bat.

Então é só instalar o novo apk e testar.

sábado, 14 de agosto de 2010

O bom, o ruim e o feio

Longo tempo sem posts, nosso amigo alpha em "férias" involuntárias está fazendo falta.

Quando o Google anunciou o Android, telefones baseados em Linux não eram mais novidade. Mesmo assim, a nova plataforma causou impacto e está revolucionando a indústria. O motivo é a proposta da portabilidade, o santo graal dos desenvolvedores de aplicação. Por muito tempo se apostou no Java para isso. Mas quem já testou aplicações java em diversos equipamentos sabe que a usabilidade fica prejudicada conforme os recursos disponiveis.

O Google tenta resolver isso no Android estabelecendo uma série de requisitos para que os equipamentos sejam compativeis com a plataforma. Passando o tempo, com o amadurecimento da plataforma, os requisitos vão se tornando mais flexiveis e o grande desafio será evitar a fragmentação.

Testando centenas de aplicações no Mini ou em outros Androides, algumas não são compativeis, outras são compativeis mas não usam a tela toda pois foram feitas para telefones com tamanhos de tela especificos e não sabem como se comportar em telefones com formatos diferentes.

BOM:

Aplicações mais elaboradas conseguem um bonito visual e funcionamento em qualquer telefone. É o caso do Beautiful Widgets, frequentemente encontrado naqueles blogs onde o pessoal posta screenshots de seus Androides. Essa aplicação traz um conjunto de widgets que funcionam muito bem no Mini, mas dentre eles o que chama mais a atenção é o Beautiful Home, que combina um relógio com previsão do tempo e geolocalização. Tocando com o dedo sobre a previsão do tempo ele dá mais detalhes sobre as condições do tempo e a previsão para os próximos dias, incluindo uma animação gráfica de qualidade excelente. Pode-se associar aplicações que serão disparadas ao tocar o relógio ou a data. Tudo altamente configurável, com direito a temas que podem ser instalados usando a própria aplicação.

Se você, como eu, tem dificuldade de lembrar o número de seu celular, pois nunca liga para si mesmo, o segundo widget desse screenshot pode ser útil. Chamado What's my Number, esse widget faz apenas isso, exibe o número do seu telefone em local de fácil acesso.

Mais sofisticado é o My Location Widget, que ao ser tocado obtém a localização atual usando o GPS e com base nas coordenadas acessa um banco de dados de localidades para exibir o endereço onde você está: nome da rua e número aproximado da casa ou prédio.

Falando em GPS, outra aplicação de mapas que funciona bem no Mini e tem bom visual é o gvSIG Mini Maps, que permite usar mapas de diversas origens, como Google, Yahoo, Microsoft e ainda tem integração com tweeter.

RUIM:

Muitas aplicações são incompativeis com o Mini por serem: 1) mais antigas do que o Android 1.5 que vem no Mini; 2) feitas usando recursos de versões mais recentes do Android 1.6, 2.0, 2.1 ou 2.2; 3) feitas para funcionar apenas em algum telefone específico; 4) feitas para usar algum recurso de hardware não disponivel no Mini, como um teclado físico, um trackball ou um magnetometro.

Mas o ruim mesmo é que dentre as que são compativeis, há aquelas que não podem ser usadas por algum bug do firmware do Mini. Já mencionamos o Aptoide e o Apktor recentemente, são duas aplicações que usam um objeto Java do Androide chamado TabHost, com um parametro wrap_content. Esse parametro diz para o sistema calcular o tamanho necessário para o texto e usar apenas esse espaço na tela para os botões ou tabs. Mas o Mini aloca a tela inteira para os botões e não deixa espaço para mais nada. Resultado: aplicações não usáveis por um motivo bobo.

Da mesma forma, o Barcode Scanner não funciona no Mini por usar um recurso do Androide que permite visualizar a imagem ao vivo da camera e extrair frames eventualmente para serem processados. O Mini permite visualizar a imagem ao vivo, no chamado Preview Mode, mas não tem o código necessário para extrair imagens enquanto isso.

Há esperança de conseguir corrigir isso usando updates de firmware, se um dia estiverem disponiveis, adicionando camadas Java ou modificando os apks para eles saberem o espaço que podem ocupar. Vamos continuar procurando resolver isso.

Para aplicações cujos fontes estão disponiveis, pode-se tentar modificar o programa diretamente, como fiz com o Aptoide. No caso do Barcode Scanner, é preciso modificar para ele não ficar focando o tempo todo a imagem e "tirar uma foto" quando o botão da camera for pressionado. Essa modificação é relativamente simples, mas por motivos pessoais ainda não consegui me dedicar para fazer ela, Aguardem.

FEIO:

Feio mesmo são as aplicações cujos desenvolvedores não tiveram acesso a telefones de formatos diferentes ou que não foram preparadas para isso. Algumas chegam a ser usáveis, mas fica aquele visual feio, desorganizado. O menu de configurações do AndNav2 se encaixa nessa categoria.

Também é feio o visual da interface que a Borqs customizou, como boa empresa chinesa vermelha. Já encontramos de quais arquivos no firmware vem essas cores, agora temos que ver como fazer para substitui-las.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Arquivos apk, onde estão vocês?

Em outros androides, o único meio de instalar aplicações é usando a loja online de aplicações do Google, o Market. Muito conveniente para encontrar aplicações, mas não está disponivel no Mini 3 e ainda levanta queixas de privacidade.

Em vez disso, no Mini 3 temos vários métodos para instalar aplicações. Pode-se:
1) simplesmente usar o navegador do Mini 3 e clicar sobre os arquivos apk na web.
2) obter os arquivos apk em um computador e transferir para o Mini usando bluetooth
3) enviar os arquivos para o Mini usando o cabo USB e modo MTP (evite usar o modo UMS, ele destrói as aplicações instaladas pelo usuário) e depois clicar sobre os apk usando o gerenciador de arquivos do Mini.

Já comentamos sobre as lojas alternativas, como o Slideme.

Vários autores publicam suas aplicações em seus próprios sites. Por isso mesmo, o meio mais simples para encontrar aplicações é usar o próprio Google: procure por apk e o nome da aplicação ou a função dela.

Uma forma de busca mais avançada é usando esse link, também no Google.

Existem ainda algumas aplicações especializadas que criam repositórios populares. A mais famosa dessas é o Aptoide, que deu origem ao Apktor. Infelizmente, as duas aplicações usam um componente que não é exibido corretamente no Mini. Por isso, escrevi um patch e recompilei o pacote do Aptoide para o Mini.


O passo seguinte é procurar por repositórios para essas aplicações... ainda bem que existe o Google para isso. Encontrei essa lista aqui.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Nova casa


Depois daquele post sobre os Easter Eggs, o pessoal tem me perguntado sobre como fazer para trocar em definitivo a home do Mini 3 pela Florid Home ou outra qualquer que esteja instalada. Há uma aplicação Home Switcher que permite fazer exatamente isso.

Essa aplicação detecta automaticamente todas as homes que estão instaladas e permite selecionar qual será ativada primariamente ao ligar o Mini.

Rápido e fácil.

ymst.android.homeswitcher.apk


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Guerra dos browsers

Quem usava internet em meados dos anos 90 deve se lembrar da guerra dos browsers. Em frenesi com o crescimento rápido da web, os desenvolvedores disputavam com todos os recursos possíveis o titulo de browser mais usado. Na pressa para lançar novas funcionalidades, várias versões incompletas, mal testadas e defeituosas foram a público. Padrões foram solenemente ignorados, tornando grandes extensões da web incompativeis para determinados browsers.

Nessa primeira guerra, a vitória coube ao browser que
estava mais facilmente disponivel. Mas os derrotados não se entregaram. Para sobreviver, criaram projetos de código livre que tem ainda hoje porções significativas de usuários na internet.

Agora a guerra dos browsers está de volta, em novo território: os dispositivos móveis e smartphones como o Mini 3. E os browsers livres estão saindo com vantagem.

Dentre os browsers livres, provavelmente o mais famoso nos desktops é o Firefox. Está sendo desenvolvida uma versão do Firefox para Android, apk de teste disponivel para download aqui. Mas o Firefox dos desktops ainda precisa emagrecer muito para entrar nos smartphones mais leves. Confira também a página do Firefox-mobile e os planos para sincronizar items com os desktops.

Outro browser famoso dos desktops é o Opera. Sua versão Mini, para dispositivos móveis já é um sucesso, disponivel em todas as principais plataformas de celulares.

Mas novos browsers também estão surgindo. O que tem
mais crescido é o webkit, software livre, browser default do Mini 3 e que deu origem a toda uma série de novos browsers. Entre eles o Apple Safari (mac e iphone), o Google Chrome (desktops), Dolphin e Skyfire (para Android).

O Dolphin tem versão gratuita, suportada por anúncios e versão paga.

Já o Skyfire é gratuito, sem ads e suporta videos em Flash, como os do Youtube. O Skyfire ainda permite visualizar páginas como se não estivesse rodando em um Android.

Há várias opções disponiveis, o que importa é instalar a que se adapta mais ao seu gosto.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mini GPS


GPS é um daqueles inventos que mudam radicalmente nossas vidas, mesmo daqueles que dizem não se importar. Melhor do que ter um livro de mapas da sua cidade dentro do carro é ter os mapas do mundo inteiro no seu telefone celular. E de quebra, o telefone ainda abre o mapa no local exato em que você está. Mais ainda, você pode passar um endereço para o telefone encontrar e ele vai lhe dar as direções em que você tem que seguir para chegar lá.

Isso tudo funciona graças a uma rede de satélites circulando a terra 2 vezes por dia. Onde quer que você esteja no planeta, há quase sempre 8 desses satélites acima do horizonte. Cada satélite do GPS tem um relógio atômico a bordo. Eles transmitem constantemente a sua posição em órbita e a hora certa usando um sinal simples em UHF, a mesma faixa de frequências que alguns canais de TV usam. Um receptor pode usar o sinal de três ou mais desses satélites e calcular sua posição exata.

Mas há restrições, o sinal dos satélites é tênue e pode ser barrado por obstáculos, como prédios, montanhas ou telhados. Mesmo o sinal enfraquecido por árvores e nuvens densas pode não ser ouvido nos receptores mais simples.

Qualquer receptor de GPS leva algum tempo assim que ligado até obter sua própria localização, tipicamente até um minuto. Tendo a localização inicial, pode fornecer várias atualizações de posição em poucos segundos.

Por isso tudo, os telefones modernos com gps usam também o sinal das próprias torres de telefonia de celular para orientação. É o Assisted-GPS, ou A-GPS. Cada torre se identifica ao se comunicar com o telefone, e sua potência e posição pode ser encontrada em cadastros na internet. Pela intensidade do sinal, um telefone pode calcular com bastante precisão sua posição em relação as antenas da região. Em regiões urbanas, o telefone celular costuma ter a sua disposição o sinal de 10 antenas no seu raio de alcance de pouco mais de um quilometro.

No Mini 3 pode-se selecionar várias opções de funcionamento do GPS no menu de configurações, item "Meu Local". Sempre que você quiser a posição com precisão máxima, acione a opção "Habilitar satélites GPS". Para obter mais rapidamente a posição inicial, habilite a opção "GPS assistido". As duas opções gastam um pouco mais de energia da bateria, você pode desligar quando não estiver usando.

Ainda no mesmo menu estão as configurações para o A-GPS. Nele, há três opções de método de localização:
- autonomo, em que os cálculos de localização são feitos pelo seu Mini
- MS assistido, em que os cálculos iniciais são feitos pelos computadores da rede de telefonia celular e depois completados pelo Mini.
-Baseado em MS, em que os cálculos são feitos todos pelos computadores da rede de celular.

Tipo de reinicio: quente permite o uso de informações de localização anterior ao religar o gps. Use o tipo frio se você se deslocou muito desde que usou o gps pela última vez.

Dependendo da operadora de celular e da região em que você está, algumas dessas opções podem não funcionar. Experimente.

Quanto as aplicações de Mapas para o Mini, procure por:

- MapDroyd, (com y, não confundir com MapDroid) que permite baixar os mapas do país inteiro para o cartão de memória SD, dispensando o uso de seu plano de dados 3G para baixar os mapas. Se você tem espirito off-road como eu, isso também possibilita o uso onde não há cobertura de telefonia celular.
- AndNav2, mapas online de vários tipos, inclusive os do google e navegação.

Tem muitas outras aplicações que funcionam, aguardem por mais posts a respeito.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Redesign visual do site

Em menos tempo que eu levaria para assistir a um episódio do Dr. Hollywood, a Drika pegou o mouse e fez uma cirurgia plástica corretiva no site. Tiraria meu chapéu, se usasse um.

Devido ao uso de tecnologia atualizada, como PNGs transparentes, o site é visualizado em seu ápice cosmético por qualquer navegador moderno (Opera/Safari/Firefox/IE 7.0 para cima).

Obrigado pelo toque estético, Drika!

domingo, 11 de julho de 2010

Easter Eggs


O Mini 3 é cheio de surpresas. Mesmo após vários meses de uso, continuamos descobrindo novas funcionalidades. Para quem está começando, nem tudo é intuitivo.

A tela diminuta de um smartphone deixa pouco espaço para barras de rolagem, muitas vezes ocultando opções em menus. Os usuários de mouse com mais de um botão também não estão habituados a chamar menus mantendo o dedo pressionado por alguns segundos e muitas vezes não encontram essas interessantes opções.

O teclado virtual do Mini 3 é um excelente exemplo. Mantenha o dedo pressionado por alguns segundos sobre a tecla do globinho no canto inferior esquerdo. Aparecerão outras opções de teclado, inclusive reconhecimento de escrita a mão. Pode-se digitar caracteres acentuados mantendo pressionada a tecla da letra que queremos acentuar. E smiles podem ser rapidamente incluidos mantendo pressionada a tecla com a
carinha.

Mas o que dizer de uma aplicação inteira que passou despercebida durante todos esses meses?

Uma das caracteristicas mais legais e poderosas da maioria dos telefones Android é justamente a tela inicial "Home", com suporte a "Widgets". Widgets são essas pequenas aplicações que não ocupam a tela toda, ficam sobre o papel de parede. Podem ser encontrados na web alguns aplicativos que acrescentam essa funcionalidade no Mini, substituindo aquele menu inicial simplificado. Algumas dessas aplicações, como o OpenHome ou o AHome são comerciais, custam dinheiro! Rodam bem, mas ocupam muito espaço na memória.

E então descobrimos graças a nosso colega W que o Mini 3 já tem uma Home com suporte a widgets de fábrica, rodando nele o tempo todo em background! Não há uma forma nativa de chamar essa Home escondida no Mini 3, é preciso instalar uma aplicação de Advanced Task Manager que permita trazer para foreground a "Florid Home".

Para usuários mais avançados, existe uma forma de habilitar o suporte a videos quicktime editando o arquivo /opl/etc/filetypes.xml. Marque a linha correspondente aos arquivos qt como habilitada e reinicie o Mini. Os videos qt serão associados com o video player padrão e poderão ser reproduzidos. Mas não se empolgue demais, nem todos os tipos de arquivos listados tem de fato o suporte necessário. E o mediaserver examina cada arquivo habilitado que você tem no sdcard após o boot, levando mais e mais tempo, consumindo cpu e bateria.

Certamente ainda há muito mais para descobrir, vamos continuar atentos!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mas e se eu quiser ouvir música enquanto ele carrega?

É, eu me fiz essa pergunta... Você se fez?
Então...
Taí uma dica forte pra Dell pensar e contentar a gregos e troianos chatos, como eu, que acham que ouvir música e ser feliz fazer parte do mesmo momento da vida!
Coloquei o meu Mini Fofo a carregar, e já ia logo enfiando os fones no ouvido quando deu esse tilti na minha cabeça...



A entrada mini USB dele é única, então ou tu carrega o telefone, sincroniza, usa como modem 3G, OU escuta música.
Fiquei bem tristinha, claro, mas mesmo assim ainda amo muito meu queridinho ^^V



Afinal, os fones que vêm de fábrica com ele são os tipos de fone "de enfiar" no ouvido, que eu adoro!

terça-feira, 6 de julho de 2010

“O Caso da Bateria Modesta”

O Mini 3 é muito elogiado esteticamente por ser leve e fino. Ao segurar um na mão pela primeira vez, meu primeiro pensamento foi: “ei, eu queria testar um modelo com bateria!” Pois ela já estavaimage lá, e é uma das mais finas e leves que já vi. 

Graças a algumas manias obsessivo-compulsivas de minha parte, como a de só ligar o GPS e WiFi quando quero usar, nunca senti que esta bateria foi um problema. Ouço uma média de três horas diárias de música nele, vejo um ou dois vídeos, baixo meus e-mails por 3G durante o dia e ainda uso o celular para ler e-books à noite. Ah sim, e inclusive uso ele para conversar também. ;)

Nesse ritmo eu tenho uma média de um dia e meio de uso antes de precisar de uma recarga, o que me parece razoável. Se passo um dia sem ouvir música, chego a dois dias. Isso porque nunca abro mão de ler à noite, na cama, geralmente algo da Internet pelo WiFi.

Agora, com dois casos recentes de aparelhos novos cuja bateria não chega sequer ao final do dia, estamos atrás das respostas. Continuarei este post assim que tiver novidades.

Ajuda bem-vinda nos assuntos que realmente interessam

Como uso meu Mini 3 desde fevereiro e tive a sorte de o Greg ter comprado o seu no mesmo dia, já passamos dezenas de horas conjuntas testando programas, desvendando mistérios e aplicando tentativa-e-erro (principalmente erro) em tudo que pudesse nos revelar mais alguma coisa sobre o Mini 3iX. Ainda, é claro, estamos nos divertindo com isso.

Ao sentar em frente a este blog agora, no entanto, comecei a sentir qual seria o verdadeiro desafio de escrever nele: nós não somos mais novatos. Quais eram os problemas que solucionamos no início, quando também estávamos aprendendo a usar o smartphone?

Há problemas que não lembro de ter encontrado no início, parcialmente devido à minha péssima memória, mas provavelmente porque minha experiência com Linux facilitou minha vida com o Android e a experiência ainda maior do Greg com Linux deve ter resolvido problemas que nem tive tempo de ver.

Para a minha alegria, tive a sorte de conhecer dois recém-chegados ao campo do Mini 3, e que já compartilharam dúvidas importantes. Obrigado, D. e W. pelas suas pacientes contribuições à ciência.

Tratarei do assunto com o Greg amanhã, e com algum otimismo, já resolveremos uma questão potencialmente frustrante aos iniciados. Até breve!

terça-feira, 8 de junho de 2010

"O meu Mini 3 está pronto! O que fazer primeiro?"

Vamos começar utilizando o aparelho com um recurso simples, mas que dá retorno imediato: música.
Aqui já entramos em uma das vantagens do Mini 3: qualquer arquivo de música copiado para dentro dele é imediatamente reconhecido e classificado em álbuns, artistas e canções.

É simples assim: você pode conectá-lo ao PC por USB e gravar suas músicas em qualquer lugar na memória flash. Não é uma boa maneira de organizar seus arquivos, mas é extremamente fácil. E a escolha de organizar os arquivos e pastas de música é inteiramente sua.